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Incidentes que Ocorrem ao Se Viajar sem Papel Higiênico

BanheiroQuando eu coloquei na minha página o que levar na sua mochila que as pessoas devem sempre viajar com papel higiênico na mão, eu não estava brincando.

Pessoalmente, eu já passei perrengues duas vezes durante minhas andanças pelo mundo.

 

 

  • 1º Perrengue

Uma vez foi em San Salvador, capital de El Salvador. Não me perguntem o que diabos eu estava fazendo lá porque eu também não sei.

Bom, eu havia comido um salgado na rua e nem bem se passaram  15 minutos eu senti o salgado querendo sair pela “direção Sul”!!

Com EXTREMA urgência comecei a procurar um lugar onde pudesse me aliviar.

Encontrei um shopping e como já mencionei no meu site na seção Dica sobre banheiros, shoppings são lugares que você deve focar se precisar ir ao banheiro porque você considera que eles serão de graça e haverá uma certa estrutura….ledo engano nesse caso.

Chegando lá a coisa estava tão feia que mal abri a porta e já sentei, sentindo um alívio imediato. Mas eu descumpri uma das minhas principais regras na vida: sempre olhe se tem papel higiênico no banheiro antes de ir para o número 2. Nesse caso eu não tive culpa, ou ia ou eu rachava….

E aí veio a velha lei de Murphy, no único dia em que não olhei se tinha papel, adivinhem….não tinha papel. Por sorte, havia um jornal velho que alguém havia levado para se distrair enquanto criava a sua obra prima…e essa foi a minha sorte.

Porém, tudo tem as suas consequências e para alguém que já usou jornal para se limpar sabe do que eu estou falando. Além de não ser tão absorvente quanto o papel higiênico, a tinta queima!!! E eu senti essa queimadura durante todo o resto do meu dia de turismo em San Salvador.

 

  • 2º Perrengue

A outra ocasião foi quando eu estava em Corumbá me organizando para cruzar para Bolívia e fazer o trajeto do “Trem da Morte”, sobre o qual contarei detalhes num futuro post.  Era de manhã e muitas vezes durante as minhas viagens eu gosto de sair para dar uma corrida. Além de me exercitar, consigo cobrir e conhecer uma área da região muito maior se só estivesse andando.

Bom, Corumbá tem um Cristo no alto de um morro, o Cristo Rei do Pantanal, é como o Cristo Redentor do Rio só que bem menor, mais baixo e definitivamente com menos turistas.

Eu subi correndo a escadaria que leva ao Cristo, tirei umas fotos e quando estava descendo, todo aquele leite que eu bebi no café-da-manha do albergue se revoltou contra mim (mais um erro fatal, não se bebe leite antes de correr!!). Basicamente eu não tive nem tempo de terminar de descer a escadaria….foi no matinho ali do lado mesmo….ainda bem que era de manhã bem cedinho e não havia mais ninguém (desculpas à prefeitura e ao povo de Corumbá).

Passado o sufoco veio a grande pergunta: como limpo essa tragédia que se assucedeu?!?! Sempre existem folhas mas a chance de te dar uma urticária é grande e depois você vai ficar coçando aquele lugar todo tempo as pessoas vão achar que você esta com Oxyurus (se você não sabe, mete um Google porque eu não vou explicar).

Procurei pelas redondezas e nada, isso porque eu estava de cócoras, shorts abaixados e ao lado da escadaria do principal atrativo Turístico de uma cidade de quase 100.000 habitantes.

Aí veio a salvação. Eu lembrei que tinha um mapa de Corumbá no bolso, e como dizia o poeta, “se não tem tu, vai tu mesmo”…..bom, posso dizer que depois disso esse mapa de Corumbá nunca mais foi o mesmo. Por sorte eu não me perdi na volta sem ele.

Então se lembre. Se você está viajando por esse mundão e não quer perder a cueca, sempre tenha um punhado de papel-higiênico à mão!!!

Bom, se você tiver uma estória relacionada ao ato de obrar durante a sua viagem, pode compartilhar na área de comentários….se você tiver coragem… 😉

Boas viagens!!

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