O mais famoso deles é o Misti, localizado próximo à cidade andina de Arequipa, a segundo maior do Peru. O vulcão, que tem quase seis mil metros de altura, está classificado como um estratovulcão, o que significa que ele adquiriu um formato de cone com o passar do tempo, por causa das erupções. Antigamente o vulcão estava quase completamente coberto por neve, se tornando um cartão postal da cidade de Arequipa. Atualmente, o vulcão está coberto apenas por uma porcentagem bem pequena de neve, devido principalmente ao aquecimento global e ao fato de estar localizado em uma zona de clima seco, onde não há água suficiente para manter a neve.
O Misti não é considerado um vulcão de intensa atividade. Mesmo assim, fumarolas expelidas por ele podem ser vista da cidade de Arequipa. Toda a região de Arequipa é fértil, graças às cinzas ácidas vindas vulcão. Durante o século vinte houve pelo menos cinco pequenas erupções, o que significa que o vulcão representa um perigo para a cidade, pois Arequipa seria atingida, caso ele entre em atividade e comece a expelir lava.
Antes da chegada dos espanhóis, a área onde está localizado o Misti foi ocupada por outros vários povos andinos. Em 1998 foram encontrados seis esqueletos humanos que, de acordo com as pesquisas, são do período incaico. Os pesquisadores acreditam que os corpos foram parte de um ritual religioso de sacrifício humano, confirmando que o vulcão era sagrado para os incas. Como em outras culturas pré-colombianas, os incas também costumavam fazer sacrifícios humanos em culto ao Deus Sol. Atualmente, todas essas múmias estão exibidas no Museo Santuário de Altura Sur Andino, que pertence a Universidad Católica de Santa Maria, em Arequipa. No mesmo museu estão outras importantes múmias encontradas nos Andes, sendo que a mais famosa é a Múmia Juanita, encontrada no nevado Ampato em 1995.
A caminhada será muito cansativa, mas o objetivo vale a pena. Quando você chegar ao topo, verá a cratera, grande e cheia de cores, com muita fumaça e enxofre. Além disso, a vista é incrível, pois você estará rodeado de nuvens e terá uma visão da cidade de Arequipa. Pelo caminho também verá muitos animais e plantas endêmicas da região.
A descida, como geralmente acontece, é muito mais fácil que a subida e também mais rápida. Para descer, é preciso deslizar por um caminho cheio de pedras e areia. É preciso ter cuidado para não cair e torcer o pé. Tarda mais ou menos duas horas até chegar aos 4 mil metros, onde normalmente as caminhonetes 4×4 esperam pelo grupo, para depois retornar a Arequipa.
A arquitetura de Arequipa também chama a atenção dos visitantes. Praticamente todas as construções do centro histórico de Arequipa são feitas de sillar, uma pedra feita de um material de origem vulcânica. Como o sillar tem uma cor meio esbranquiçada, Arequipa ganhou o apelido de cidade branca.
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Artigo cortesia de Intiways Travel, pacotes de viagem para o Peru.
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* Artigo escrito por Lia Petruccelli, Gerente de Operações na Intiways Travel, agência turística especializada em Turismo Receptivo de Luxo e viagens à medida em Lima, Peru.
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