Entre Polos

O que ver na Basílica de Santa Maria Maior, em Roma?

A Basílica de Santa Maria Maior, é também conhecida como Liberiana ou de Nossa Senhora das Neves. É a quarta em grandeza em Roma. É a maior de todas as que foram dedicadas à Virgem.

Conta a história que durante o pontificado do Papa Libério (353-366), havia um casal muito rico, o qual não tinha filhos.  O casal fez votos de doar sua fortuna à Virgem Maria e rezavam para que ela os orientasse de como fazê-lo. Assim, na noite de 5 de agosto do ano 352 (verão na Europa), ambos tiveram uma visão. Na visão a virgem pedia que fosse erguida uma igreja em sua honra, no local onde no dia seguinte nevasse. Diz-se também, que o Papa teve a mesma visão. Deu-se o milagre (nevou no verão) e a igreja foi construída.

Não há registro dessa história até o ano 1000 e é provável que seja apenas uma lenda. Mas na entrada da igreja há um mosaico medieval, que a reproduz. Na véspera da festa da Dedicação da Igreja de Santa Maria, pétalas  brancas são lançadas do alto da cúpula durante a celebração da missa.

 

 

A igreja atual foi reconstruída pelo Papa Sisto III (432-440), logo depois do Primeiro Concílio de Éfeso (431), que proclamou Maria como “Mãe de Deus”.

 

1. A torre da Igreja

Nessa igreja está a torre mais alta de Roma, com 75 metros. O interior possui três naves e o teto é simplesmente magnífico. Dizem que ouro que o ornamenta foi o primeiro trazido das Américas. Nas laterais, lindos mosaicos reproduzem cenas da Vida de Maria e da Vida de Cristo, além de outras cenas do Antigo Testamento.

 

 

2. Baldaquim

Ao fundo sobre o altar está o grande baldaquim, o qual só pode ser utilizado pelo Papa. Lembra um pouco o da Basílica de São Pedro.

 

 

3. Itens históricos

Sob o altar mor está a Cripta da Natividade, que abriga o relicário de cristal, onde estão cinco peças da manjedoura na qual o Menino Jesus foi colocado quando nasceu.

 

 

Essa igreja é uma das quatro de Roma, que pode utilizar o título de “basílica maior”. As outras são a de São Pedro, São Paulo e São João de Latrão. Santa Maria também é uma basílica papal, título que passou a existir em 2006. Quando o Papa Bento XVI renunciou ao título de “patriarca do ocidente” e as basílicas patriarcais passaram a ser chamadas de “papais”.

O Papa Francisco começou seu primeiro dia como pontífice visitando a basílica, em 14 de março de 2013.

 

A prática cristã de erigir uma coluna com uma estátua da Virgem Maria no topo, Coluna Mariana, teve início no século X. A coluna da Piazza Santa Maria Maggiore, foi uma das primeiras erguidas. Para isso foi reaproveitada uma coluna da Basílica de Constantino que foi destruída em um terremoto. Somente em 1614, ela foi transportada para seu lugar atual. Serviu de modelo para muitas outras colunas similares na Itália e em diversos outros países católicos.

Visitar essa igreja é como ir à um museu, o número de obras de arte é praticamente incontável. Caso você queira saber mais, pode acessar o site oficial da basílica.

Se você tiver a oportunidade de ir à Roma e visitar a Basílica de Santa Maria Maior, não cometa a mesma imprudência que eu cometi. Use uma roupa adequada para poder entrar sem ser chamada a atenção.

Não deixe de ler os demais posts sobre as igrejas de  Santa Maria Sobre Minerva, São João de Latrão e sobre a Basílica de São Pedro.

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