As we were there around the time of Kim il-Sung’s birthday (since he’s considered to be the founder of the country, this was a really big deal), we found many women donning traditional Korean attire. They were unloaded off a bus shortly after we were to line up, bow, and offer flowers.
No ano passado, fomos para a Coreia do Norte por 10 dias.
Não, eu não escrevi errado. Sim, essa é a “má” Coreia – aquela da qual você está sempre ouvindo no noticiário.
E sim, eu saí viva. (E na verdade eu não estava, em nenhum momento durante a viagem, com medo de que algo pudesse acontecer.)
(Se você quiser saber mais sobre como visitar a Coreia do Norte – e descobrir por que não é tão assustador quanto você pensa – confira nosso artigo aqui .)
De qualquer forma, como você provavelmente pode imaginar, realmente visitar a Coreia do Norte foi, bem, uma experiência bastante confusa. Confusa o suficiente para que ainda seja difícil de colocar em palavras alguns dos aspectos.
Então, alternativamente, estou aqui para tentar contar a história da nossa visita à Coreia do Norte em imagens, começando com a nossa partida de Pequim até a viagem de trem na volta.
Nós terminamos nossos 10 dias com TONELADAS de fotos (sim, você pode tirar fotos….leia sobre isso no artigo que eu mencionei acima), sendo assim, nós vamos dividir tudo em 4 partes para facilitar.
Partes 1 e 2 contará principalmente com Pyongyang, a “glamorosa” capital da Coreia do Norte. (PS: a parte 2 já está online e você pode vê-la aqui .)
Partes 3 e 4 contará com os outros lugares que visitamos na Coreia do Norte além de Pyongyang.
Sobre a nossa viagem, escolhemos visitar a RPDC (o nome oficial da Coreia do Norte – República Popular Democrática da Coreia) com a Young Pioneer Tours (infelizmente, é impossível visitar esse país sem fazer parte de um grupo). Eles são, de longe, a opção mais baratas para ir à Coreia do Norte e você com certeza vai gostar do estilo relaxado deles. Se você for com a Young Pioneer, não deixe de mencionar o código de cupom DPRKOUT durante a sua reserva para ganhar uma camiseta e um guia da Coreia do Norte grátis!
A nossa viagem, assim como a maioria das outras viagens à Coreia do Norte, efetivamente começou em Pequim, na China – onde chegamos cerca de uma semana antes para visitar. Um dia antes da partida, tivemos uma reunião de grupo com as outras pessoas da nossa excursão e os guias para discutir a logística e ‘regras’ para a nossa viagem.
Voamos com a Air Koryo, a companhia aérea oficial da Coreia do Norte. Na verdade, a Air Koryo opera um punhado de voos, incluindo entre Pyongyang e Kuala Lumpur, Malásia; Bangkok, Tailândia; Vladivostok, Rússia; Kuwait; e Beijing / Shanghai / Shenyeng na China. O voo foi interessante – com atenciosas aeromoças e um sanduíche nem tão ruim assim. O destaque foram as duas horas de shows com propaganda do governo e garotas de saias curtas com mísseis norte-coreanos que ficavam passando nas telas de vídeo.
Nossos primeiros passos no solo da Coreia do Norte
O nosso primeiro dia completo na Coreia do Norte consistiu-se na Maratona Internacional de Pyongyang (embora tivéssemos apenas corrido a corrida de 10k!). 2017 será o quarto ano em que os estrangeiros são autorizados a correr essa corrida e, quando estávamos lá (2016), havia mais de 1.000 estrangeiros participando.
O início e o final da maratona foram no estádio “Dia de Maio”, o maior estádio do mundo!
Interior do Estádio “Dia de Maio”
Embora o estádio não estivesse cheio, ficamos surpresos com o número de Norte-coreanos que estavam sentados no estádio. Se eles estavam lá por opção, aí eu não sei.
Como é típico na maioria dos locais públicos onde fomos, fotos do falecido Kim il-Sung e Kim Jong-il (o avô e o pai do atual líder, Kim Jong-un) eram exibidos de forma proeminente.
Propaganda sobre a corrida colocada fora do estádio. No caso de você estar se perguntando, a casa no topo do cartaz é a casa onde Kim il-Sung supostamente nasceu. Você pode encontrar uma imagem da dita casa abaixo.
Rodrigo passado por um dos muitos monumentos de Pyongyang durante a 10K
Rodrigo praticando a sua selfie na frente do “Arco do Triunfo” em Pyongyang
Norte-coreanos nos complementando ao longo da corrida
De alguma forma, eu na verdade cheguei em 3º lugar nos 10k (sou eu de camisa roxa no final da fila!) Então acabei recebendo o meu prêmio (um adorável vaso pintado, um certificado e um buquê de flores falsas reluzentes) no meio do estádio que, por sinal, era monstruoso!
Aqui está uma foto mais de perto do “precioso” vaso
Pequena nota sobre essa caixa – nós a carregamos com um vaso super frágil por 2 MESES enquanto mochilávamos pela China e pela Mongólia. Era muito caro para enviar para casa….e por algum milagre, ela voltou para os Estados Unidos em perfeito estado e está atualmente em exibição na mesa da cozinha minha mãe 🙂
O “May Day Stadium” a distância
Embora Pyongyang possa ter mais carros do que o resto do país, a grande maioria dos cidadãos anda de bicicleta para se locomoverem
Uma Pagoda coreana de aparência familiar com o misterioso Ryugyong Hotel ao fundo
Um vídeo do Rodrigo junto com nossos super “malvados” guias Norte-Coreanos
O futurista Ryugyong Hotel permanece incompleto e abandonado desde 1992. Estava destinado a ser o maior hotel do mundo, mas agora é o maior prédio abandonado do mundo….e uma dor de cabeça para os guias que são constantemente perguntados pelos turistas por que o hotel nunca foi concluído.
Bandeiras da Coreia do Norte em uma esquina – de acordo com nosso guia, o vermelho representa o sangue dos revolucionários, o azul representa a esperança, o branco representa a mente clara do “nosso” povo, e a estrela representa a história.
Uma de nossas atividades após a corrida foi uma visita a um parque aquático local onde nadamos, escorregamos no tobogã, e ficamos nus ao lado de alguns Norte-coreanos locais (cortesia do vestiário).
Nossos jantares eram geralmente “regados” à apresentações de karaokê das garçonetes locais….todas…..as….noites!!
O “Grand People’s Study House” (A Grande Casa de Estudo Popular) em Pyongyang – apesar de ser um belo prédio do lado de fora, era bem antiquado do lado de dentro.
Estudantes Norte-coreanas em Pyongyang
Estas duas estátuas são provavelmente alguns dos marcos mais famosos em Pyongyang. Com 22 metros de altura, retratam os líderes Kim Il-Sung (à esquerda) e Kim Jong-il (à direita). À medida que nos aproximávamos das estátuas, fomos convidados a nos alinhar paralelamente a elas e nos curvar simultaneamente em reverência. Como você pode ver, fomos autorizados a tirar fotos. No entanto, nos foi pedido que as fotos que tirássemos mostrassem as estátuas na sua totalidade (e não somente partes) e que não fizemos quaisquer poses ou acenos estranhos durante a foto – caso contrário, seria visto como desrespeito para com os líderes e os Norte-coreanos. Nós também tivemos a opção de comprar flores para colocar aos pés das estátuas e depois fazer reverencia mais uma vez. Nós educadamente recusamos.
Uma vez que estávamos lá na época do aniversário de Kim il-Sung (já que ele é considerado o fundador do país, esse era um momento muito especial), encontramos muitas mulheres vestidas com trajes coreanos tradicionais. Elas saíram de um ônibus logo antes de nós para também reverenciar o “líder”.
Em ambos os lados das estatuas de bronze estavam monumentos que representam a Luta Revolucionária Anti-japonesa e a Revolução Socialista
Um táxi sozinho dirigindo pela rua quase vazia de Pyongyang
A praça Kim il-Sung no centro de Pyongyang. A praça é o coração da cidade e abriga a maioria dos eventos – desde festas até desfiles militares.
Perceba as marcações no chão nessa foto. Elas são usadas para manter as pessoas nos lugares certos durante desfiles.
Do outro lado do rio, ao lado oposto da praça está a “Torre Juche”, nomeada assim em homenagem à ideologia ‘Juche’ introduzida por Kim il-Sung. O Juche é a ideologia estatal oficial da Coreia do Norte e geralmente é traduzida como “auto-suficiência”. Eles levam muito a sério a ideologia Juche. A Coreia do Norte segue de fato algo que eles chamam de “Calendário Juche”. Neste calendário, o “ano 1” é em 1912, o ano em que Kim il-Sung nasceu. Isso significa que o atual ano na Coreia do Norte é “Juche 106”, não 2017.
Uma lista “interessante” de novos livros em uma livraria de língua Inglesa em Pyongyang
“Guias da Coreia do Norte” encontrados na livraria de Pyongyang
Mencionado dentro de uma revista Norte-coreana – “Os Estados Unidos e o regime Sul-coreano, em pânico pelo poder invencível da RPDC (República Popular Democrática da Coreia…” (ouvimos regularmente este tipo de frases durante toda a nossa estadia)
O Taekwon-Do continua a ser um hobby comum na Coreia do Norte (assim como na Coreia do Sul )
O “Pyongyang Times” relatando o teste da bomba H que levou pânico ao resto do mundo
Pins da bandeira da RPDC e outras lembranças
Uma pintura das icônicas “senhoras do trânsito ” da RPDC
Uma das famosas “senhoras de trânsito” da RPDC em carne e osso
Um empreendimento capitalista inesperado em Pyongyang
Como parte de nossa excursão, fomos levados ao aparente “berço” de Kim il-Sung, onde seu “modesto nascimento” era fortemente enfatizado.
Experimentando sorvete Norte-coreano
Esses tipos de murais de propaganda eram comuns em todo o país
Mais uma apresentação musical durante o jantar
O “Palácio das Crianças”, um enorme edifício que visitamos para ver crianças em uma variedade de classes – incluindo dança, caligrafia, música, teatro, etc…
Alunos que estudam a caligrafia coreana tradicional dentro do Palácio das Crianças, Pyongyang.
Meio confusa essa placa
O exterior de uma estação de metrô e a população local no seu dia a dia em Pyongyang.
Escada rolante para fim do mundo (metrô de Pyongyang) – um dos sistemas de metrô mais profundos do mundo – junto com os Norte-coreanos locais.
Tentando nos misturar enquanto Kim il-Sung nos vigiava em segundo plano.
Mural dentro da estação de metro
Não se preocupe, ainda não acabou! Você pode ir para a parte 2 aqui , se quiser.
Para ler mais sobre a Coreia, confira nossos outros artigos:
Como visitar a Coreia do Norte de uma Forma Econômica
101 Fotos da Coreia do Norte: Pyongyang – Parte 2
A Forma Mais Barata de Visitar a Zona Desmilitarizada (DMZ) na Coreia do Sul