Atualizado em por Talita
Se você é como eu, depois de uma viagem longa (ou até mesmo curta), deve achar difícil encontrar maneiras de condensar toda a sua experiência em pequenas partes para compartilhar com seus curiosos amigos e familiares. Pelo menos no meu caso, quando eu sou abordada com perguntas “como foi sua viagem?” ou “qual foi o seu lugar / experiência / atividade favorita?”, eu sinto dificuldade em dar uma resposta.
Já tendo essa experiência no passado, e sabendo que eu estava prestes a fazer a minha maior e mais cara viagem, eu queria achar um jeito de relatá-la em partes, tanto como uma forma de compartilhar a minha experiência com os outros, mas também por pura curiosidade da minha parte….então eu escolhi números.
Agora, apesar de números não conseguirem expressar todas as paisagens, sons e experiências englobadas dentro de uma viagem, eles conseguem oferecer um retrato dessa experiência que, esperamos, possa dar às pessoas uma ideia do que eu estava fazendo por 8 meses no ano passado.
Então, sem mais delongas, aqui está a minha documentação de uma viagem de mochilão de oito meses em números:
Índice desta matéria
- 1 O Básico
- 2 Acomodação
- 3 Transporte: um mal necessário
- 4 Atividades
- 5 Coisas infelizes: se viagens fossem apenas alegrias…
- 6 Estatísticas aleatórias para coisas que normalmente não pensei, tais quais
- 7 Dinheiro
- 8 Últimos pensamentos que não estão relacionados a números
- 9 Está planejando a sua próxima viagem?
O Básico
Duração da viagem: 8 meses e 5 dias (04 de abril de 2014 a 09 de dezembro de 2014)
Nº de países visitados: 21,5 (sim, eu visitei metade de um país)
Embora não sejam universalmente reconhecidos, para a minha contagem de países eu considerei a Palestina como separada de Israel, bem como Kosovo separado da Sérvia. Eu faço isso sem a intenção de ser política, mas simplesmente porque, da perspectiva de uma viajante, eles são separados, uma vez que eles têm fronteiras para atravessar e uma linguagem, estrutura política e cultura que difere de sua contraparte.
Para quem está curioso em saber como eu consegui visitar metade de um país, leia o artigo do Rodrigo sobre a Transnístria`, um bizarro Estado separatista da Moldávia originário do colapso da União Soviética.
Essa foi a minha rota:
Suécia → Israel → Palestina → Alemanha → Luxemburgo → Bélgica → Países Baixos → Inglaterra → Grécia → Albânia → Macedônia → Kosovo → Montenegro → Sérvia → Romênia → Moldávia → Transnístria → Ucrânia → Polônia → Dinamarca → Espanha → Portugal
Nº de cidades visitadas: 67
Acomodação
Nº de albergues em que me hospedei: 56
Nº dos hotéis em que fiquei: 6
Nº de vezes em que dormi em um ônibus, trem, avião ou em um aeroporto: 12
Nº de dias com acomodação grátis: pouco mais de três meses
Isso se consistiu no seguinte:
- dois meses em Malmö, Suécia, visitando alguém muito especial
- uma semana no interior da Polônia, onde eu me voluntariei em um acampamento de imersão de Inglês em troca de casa e comida grátis (você pode conferir sobre o programa aqui)
- 10 dias em Toledo, Espanha, onde visitei minha “mãe anfitriã”, da época em que fiz intercâmbio na Espanha há alguns anos
- duas semanas no Alentejo, Portugal, onde eu me voluntariei em uma fazenda hotel em troca de casa e comida
Transporte: um mal necessário
Nº de trens tomados: 29
Então, para não tornar este número excessivamente alto, eu só contei trens entre as cidades, não dentro das cidades.
Nº de ônibus tomados: 46
Mais uma vez, eu só contei ônibus entre as cidades, não dentro das cidades.
Nº de aviões tomados: 7
Nº de táxis tomados: 7
Embora eu particularmente não goste de táxis (se você está curioso porquê, veja o artigo do Rodrigo sobre transporte … compartilhamos o mesmo ponto de vista sobre este assunto), mas houve alguns casos em que não havia outra escolha por questões de tempo, segurança ou, simplesmente, opções limitadas.
Nº de caronas: 8
Curiosamente, a maioria das caronas que eu peguei foram acidentais.
Nº de horas gastas em transporte (mais uma vez, apenas entre cidades): 280,5 horas = 11,7 dias = 1 semana, 4 dias, 16 horas
Este número foi um choque para mim. Felizmente, eu sempre tinha o meu kindle e um bom audiobook na mão para me ocupar.
Atividades
Nº de museus visitados: 31
Meus favoritos: O Museu Britânico e o Museu de História Natural em Londres.
Nº de igrejas, mosteiros, abadias ou catedrais visitadas: 51
ABC … alguém?
O meu favorito: Santuário Bom Jesus de Monte, em Braga, Portugal.
Nº de castelos, fortalezas ou palácios visitados: 27
O mais decepcionante: Castelo do Drácula em Bran, Romênia.
O meu favorito: Castelo de Hamlet em Helsingør, Dinamarca ou o Castelo de Peles em Sinaia, Romênia.
Nº de “Free Walking Tours”: 33
Se na cidade em que eu estava havia um desses passeios, eu os fazia sem dúvida. Se você não sabe o que é um “tour a pé de graça”, clique aqui e procure pelo terceiro item.
Nº de trekkings: 14
O meu favorito: Parque Nacional de Durmitor, Montenegro ou o Parque Nacional Pelister, na Macedônia.
Nº de mesquitas visitadas: 3
2 em Kosovo, e 1 na Romênia.
Coisas infelizes: se viagens fossem apenas alegrias…
Nº de vezes em que perdi o meu transporte (ônibus, trem, etc): 3
Nº de vezes em que eu quase perdi meu transporte: mais vezes do que eu gostaria de mencionar
Nº de vezes em que tive que pagar para usar o banheiro: 11
Agora eu aprecio plenamente o fácil acesso nos Estados Unidos a banheiros gratuitos muito mais do que eu jamais imaginaria.
Nº de vezes que eu acidentalmente comprei uma coisa errada porque não entendia a língua que estava escrita no rótulo: 5
- água gaseificada em vez de água sem gás (por qualquer motivo, eu realmente não suporto água gaseificada … então, esta foi uma grande decepção)
- ketchup em vez de molho de macarrão (meu macarrão ficou com um gosto estranho naquela noite)
- uma bebida de gordura vegetal (?) em vez de leite…..traumatizada para o resto da vida….
Nº Conflitos infelizes com a polícia: 2
Você pode ler sobre isso aqui em um blog que eu mantive esporadicamente ao longo da minha viagem.
Nº de itens perdidos: 5
Esses objetos variaram desde um prendedor de cabelo até a minha câmera e telefone celular……itens que eu consegui perder em ocasiões separadas.
Nº de chuveiros frios no albergue: 29
Melhor do que o esperado, para ser honesta.
Nº de vezes que eu acidentalmente sentei na 1ª classe do trem e foi expulsa: 2
Em minha defesa, eu não conseguia ler os sinais.
Nº de vezes em que meu ônibus quebrou: 4
Os Balcãs são conhecidos pelo transporte de qualidade duvidosa…
Nº de vezes que eu desejei ter trazido menos coisas na mochila: 5
Principalmente quando eu tive que lidar com uma longa subida a pé para chegar à minha acomodação.
Estatísticas aleatórias para coisas que normalmente não pensei, tais quais
Nº de cortes de cabelo: 1 (recebido em Peja, Kosovo)
Talvez eu devesse ter tido mais cortes do que isso ao longo de oito meses, mas, sinceramente, eu não tinha ninguém para impressionar. Meu único corte de cabelo foi uma experiência muito interessante porque, apesar do fato do cabelereiro não falar Inglês, eu ganhei um café e um novo amigo no Facebook junto com o serviço.
Nº de diários completados: 3
Nº de novos amigos no Facebook: 40
Eu não estou realmente certa de como isso aconteceu.
Nº de pessoas com quem eu tive a “conversa típica de viajante”: 167
Caso você já tenha feito qualquer tipo de viagem de mochilão, ou tenha ficado em albergues, eu acho que você sabe exatamente de que conversa eu estou falando. É aquela série de perguntas que acontecem cada vez que você encontra um outro viajante pela primeira vez: “de onde você é?”, “para onde você vai depois?”, “onde você já esteve?”, etc. Muitas vezes, tudo isso acontece antes mesmo de se perguntar o nome um dos outros.
Nº de vezes em que mudei de fusos horários: 6
Dinheiro
Nº de dólares gastos ≈ US$ 8.000,00
Este é, sem dúvida, o número que as pessoas mais queriam saber. Infelizmente, porém, eu não mantive um bom controle do número exato … eu simplesmente sabia mais ou menos quanto dinheiro estava na minha conta bancária quando eu comecei a viagem, bem como o quanto estava lá quando eu terminei. No mínimo, porém, isso deve te dar uma estimativa aproximada. Como eu consegui o meu voo para a Europa (quase) gratuitamente, graças a milhas e bônus desses cartões de crédito, o meu gasto total foi muito menor do que poderia ter sido de outra forma. Além disso, como mencionado acima, recebi acomodação gratuita por cerca de três meses. Se você olhar para o meu itinerário, você também vai notar que a maior parte da viagem foi feita por terra, que é, naturalmente, muito mais econômico do que voar. Além disso, eu viajei muito pela Europa do Leste e Balcãs, que são muito mais baratos do que a Europa Ocidental.
Para aqueles que pensam que uma viagem em geral é cara, posso garantir-lhes que eu poderia ter gastado um pouco menos se eu realmente quisesse. Em vez disso, eu escolhi ocasionalmente pagar extra para ficar em um quarto de albergue privado, bem como elevei o meu orçamento de comida para tentar comer melhor do que eu tinha comido em viagens de mochilão feitas no passado (é chocante o quanto a sua dieta pode te energizar ou te derrubar). Além disso, eu nunca deixei de fazer qualquer coisa que eu realmente quisesse fazer durante a minha viagem. Por exemplo, eu estava disposta a pagar para ver quatro shows em Londres (eu estava obcecada), bem como 50 Euros para fazer rafting em Montenegro.
Pegando o total e dividindo por mês, dá uns US$ 1.000 por mês (incluindo tudo… acomodação, alimentação, transporte, seguro de viagem, etc.), viajar poderia, de fato, ser mais barato do que pagar por despesas básicas onde moro nos Estados Unidos.
Últimos pensamentos que não estão relacionados a números
Lugares onde fiquei mais agradavelmente surpresa: Luxemburgo, Albânia, Montenegro e Macedônia
Algumas das minhas experiências favoritas:
- visitar uma estação de espionagem abandonada da Guerra Fria, perto de Berlim, Alemanha (sim, isso foi tão legal quanto parece e você pode ler sobre isso aqui)
- assistir a uma ópera em Tirana, Albânia (você pode acreditar que foram apenas 7,00 dólares!?!?)
- quebrar o jejum do Ramadã, durante o jantar com os muçulmanos kosovares em Pristina (Kosovo é, sem dúvida, o lar de algumas das pessoas mais simpáticas que já conheci)
- rever na Espanha a minha “mãe anfitriã” de quando eu estudei lá há vários anos
- voluntariar durante a Maratona da Palestina Right to Movement
- voluntariar em um acampamento de imersão de Inglês para profissionais na Polônia
- ir ao Estúdios do Harry Potter da Universal em Londres (eu não tenho nenhuma vergonha em negar o meu amor por Harry Potter)
Algumas das minhas experiências menos felizes:
Como eu mencionei acima, infelizmente, longas viagens (especialmente em regiões menos desenvolvidas) tendem a ter um pouco de altos e baixos. Enquanto eu encontrei algumas situações incrivelmente frustrantes e estressantes durante a minha viagem (como encontrar-me assustadoramente perdida ou “presa” em um lugar onde ninguém falava Inglês, ter perdido o ônibus, encontrado alguém que queria se aproveitar de mim por eu ser uma estrangeira em um lugar estranho, etc.), não houve nenhum único incidente que aconteceu que seja suficientemente ruim para que tenha me deixado traumatizada ou até mesmo tenha me marcado o suficiente para escrever sobre isso aqui.
Agora, é claro que isso não quer dizer que não há alguns riscos relacionados a viagens (infelizmente, em viagens anteriores eu tive experiências com roubo e alguns, uh, policiais “não tão honestos”). No entanto, posso dizer com confiança que o carinho que tenho pelas minhas experiências favoritas supera de longe qualquer amargura que eu poderia ter tido com aquelas não tão agradáveis.
Em outras palavras, se eu sobrevivi viajando sozinha por regiões do mundo que a mídia iria levá-lo a acreditar que devam ser evitadas a todo custo porque elas são habitadas por perigos (assassinos, terroristas, traficantes de órgãos, pessoas que odeiam Americanos, membros de gangues , vigaristas, mafiosos, traficantes de drogas, criminosos sexuais, o bicho-papão, alienígenas, guerra, terremotos, furacões, tufões, Sharknados, Lord Voldemort, Drácula….), isso é provavelmente porque a mídia não está exatamente te dizendo toda a verdade. Infelizmente, a mídia está preocupada com os níveis de audiência e, muitas vezes exagera na negatividade para obter maiores audiências.
Então, basicamente o ponto que eu estou tentando passar com este discurso é que, para aqueles que têm medo de fazer algo assim, não tenha! Claro que é sempre bom ser cauteloso, mas, se eu posso fazer isso, não há nenhuma razão para que você não possa também. Seria uma pana perder a oportunidade de explorar toda a beleza que este planeta tem a oferecer por causa do medo, não é?
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Bem, o que você achou? Eu sei que foi um longo artigo por isso, se você chegou até este ponto….parabéns!
Houve algum número no artigo que te surpreendeu ou te chocou? Tem mais alguém mais por aí que fez algo semelhante para documentar a sua viagem? Se sim, conte para nós nos comentários abaixo!
Gostamos de ouvir você, então por favor não hesite em pedir conselhos (tipo como lidei sendo mulher e viajando sozinha), detalhes (tipo a que cidades eu fui em um determinado país), ou qualquer outra pergunta que você esteja ansioso em saber!
Boas viagens!!
*Este artigo foi escrito pela editora e escritora colaboradora do site, Nikki Elliott. Nikki é Americana e já fez várias viagens de mochilão e é atualmente professora de Inglês na Coréia do Sul. Se você deseja entrar em contato com ela sobre o artigo, por favor, comente abaixo.
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Olá Rodrigo,
Gostei do que li no texto dos 8 meses de viagens da Nikki.
Boa aventura e narrativa em números. Curiosa forma de anotação.
Sou um cara de métricas e isso agradou. Vou tentar replicar.
Tb foi uma boa adapção montada para o português.
Valeu.
Abç
Tercio
Obrigado pelo comentário Tércio. Fico feliz que tenha gostado do artigo. Realmente a Nikki fez um trabalho muito bom. Obrigado pelo suporte.
Grande abraço!
Obrigada, Tércio!
A verdade é que foi muito divertido para calcular tudo e escrever este artigo… e alguns números me surpreendeu!
Por favor, se você replica por uma viagem no futuro, nos avisa! Gostaremos de ver-o.
Boas viagens e desculpe meu Português… eu ainda estou aprendendo!
Que grande aventura, heim?
Aprendendo portugues? Escreve melhor do que eu e muitos outros brasileiros que eu conheço (so releve a falta de acento em algumas palavras minhas.Comprei um notebook onde não sei como acentua, apenas dependo da correção automática sugada dele)
Entro voce visitou alguns países do oriente, ne.Como são eles? Ha muitos conflitos mesmo como vemos na TV?
Aquela foto da Baia de Montenegro ficou demais.Deve ter sido ótimo a visão de la.
E voce anotava tudo num bloquinho de notas? Que sorte que não perdeu ele então rs
E viajou sozinha, ne, que corajosa.Arrasou!
Encontrou muitos viajantes pelo caminho?
Oi Ricardo, tudo bem?
Obrigada pelo comentario. Infelizmente, o meu Português não é tão bom como você acha… eu escrevi este artigo em inglês e o criador do site (Rodrigo, que é brasiliero) o tranduziu ao Português. Pelo menos, eu escrevi este comentario 🙂 e espero que possa escrever tão bom no Português algum dia.
Então, eu visitei dois países (Israel e Palestina) no oriente medio. É dificil descrever minha experiencia lá em poucos frases. Por o menos, eu posso dizer que embora esses lugares são bem complicados, você não vai morrer, como a mídia te faz acreditar, se você visita. A verdade é que não tivemos ninguma problema lá e que achamos que as pessoas foram alguns dos mais hospitaleiros que já conhecemos. Por estas razãoes, espero que possa voltar algun dia para passar mais tempo lá. Se você quer saber mais sobre este tema (porque eu só escrevo um pouco aqui), por favor me escreve.
Sim, Montenegro foi um país que eu gostei muito. Bom, a verdade é que eu gostei muito de todos os paises da ex-Yugoslavia (Macedonia, Bosnia e Herzegovina, Croatia, etc.). Você os conheçe?
Na maoiria dos lugares, eu encontrei outros viajantes, mais em alguns lugares que não tinha muito turismo eu não encontrei quase niguem. A verdade é que eu gosto de viajar sozinha e por isso não me aborrece.
Bom, aproveita o sua temporada aí em Japão. E qualquer outra pergunta, estamos sempre disponíveis!
Esta otimo ja, serio.Portugues em si e bem chato pois ha muita regra, apesar da maioria as ignora-las.Eu por exemplo sou um desses hehe.
Sobre o oriente, realmente a imagem mostrada e de que ha apenas guerra e violência, mas ate a imagem do Brasil e estereotipada, onde todo mundo so acha que ha carnaval e favela aqui.Voce visitou o Rio Jordao? Rio Nilo?(caso tenha ido para o Egito também).
Acredita que eu nao conheço nenhum? Bem, sei que esses países menores da Europa(Sao países europeus, ne? haha) tem muito a se descobrir, mas conhecer eles…Nao sei de nada sobre eles.Mas um dia quero conhece-los também.Um pais europeu que eu admiro bastante e a Suica e a Holanda.Ja foi? Se sim, o que achou deles?
Ah, queria ter assunto para conversar com voce sobre viagem, mas não fiz nenhuma =/ Tirando essa do Japao, mas essa esta sendo a trabalho e estudo.Mas ja to elaborando algumas viagens locais aqui.Meu primeiro itinerário, demorei cerca de 3 horas fazendo, mas ficou perfeito.Bem, perfeito na teoria, mas na pratica…Espero que também seja.Pois e frustrante a gente elaborar algo e dar errado, ne?
Alias, Nikki, sei que estou saindo fora do assunto, mas quando surgiu essa sua vontade de viajar pelo mundo? Faca um “sobre mim” também igual o Rodrigo hehe.Adoro ler historias desse tipo.
Olá uma vez mais… tudo bem?
Desculpe por ter demorado tanto para responder… eu estava muito ocupada com o trabalho e não tinha tempo 🙁
Bom, a verdade é que porque eu já falava español não foi muito difícil para aprender Português porque são muito parecidos. Mais realmente foi complicada para aprender as regras a primeira vez.
Infelizmente, eu não passei muito tempo no Oriente Médio… somente duas semanas em Israel e Palestina. Por isso, eu não visitei nem o Rio Jordão nem o Rio Nilo mais gostaria muito de passar (o morar) mais tempo no Oriente Médio. Por isso, eu estou aprendendo Árabe. Algumas lugares do Oriente Médio podem ter conflitos mais na maioria dos lugares as pessoas são completamente normais e somente querem viver tranquilamente. Como os estereotipas do Brasil, os países tem muito mais para mostrar.
Eu amo Europa porque foi o primeiro lugar em que viajei. Sim, eu conheço a Suíça e a Holanda… são países muito boas com cultura interessante, arquitetura bonita, e organização. Para mim, algumas dos melhores partes da Europa é que é muito fácil para viajar… todos dos países são bem pequenos e por isso sempre e um viagem de trem o voo curto para visitar um lugar (o pais) diferente.
E muito legal que você esta viajando por aí…. esta gostando? Bom, a verdade é que o itinerário quase nunca sai perfeito, não importa quanto que você planeja sempre vai mudar um pouco. Por exemplo, agora estamos em Taiwan e ontem chegamos na estação de trem e vimos que todos as passagens para o horário que queríamos estavam compradas. Aí tivemos que tomar outro trem, com uma conexão, demorando mais e saindo mais caro. É frustrante, mas faz parte de se viajar.
Na verdade, a minha estória é muito diferente da do Rodrigo e bem mais curta. Eu sempre quis viajar desde de criança e comecei a viajar assim que juntei dinheiro suficiente. E venho viajando as poucos desde então.
Mas sim, em breve eu vou fazer um “sobre mim” como o Rodrigo.
E você, por que você decidiu ir ao Japão? Qual a sua estória?
Olá Nikki!
Gostei muito do seu relato de viagem! Também pretendo fazer uma viagem sozinha à Europa no ano que vem. Serão só duas semanas e 4 países, mas por enquanto é o que meu tempo e dinheiro permitem. Eu tenho uma dúvida e acho que você poderia me responder. Eu vou passar apenas 2 dias em Berlim e gostaria de conhecer alguns pontos turísticos, como o Portão de Brandemburgo, durante a noite. Será que é seguro para sair andando sozinha na área central da cidade? Tem algum conselho para me dar?
Desde já, agradeço!
Oi Suellen, obrigado pelo comentário. A Nikki está viajando e vai te responder em até uma semana. 🙂
Olá Suellen!
Desculpe por minha demora… espero que eu possa te ajudar 🙂 Que legal que você vai para Europa… acho que você vai gostar muito! É a sua primeira vez lá? É a sua primeira vez viajando sozinha?
Em um lugar como Alemanha, acho que você não vai ter problemas. Quais são os outros paises que você vai visitar? Claro que sempre é bom ter ciudado quando anda pela noite… mais se você ficar em lugares turisticos que quase sempre tem pessoas (como o Portão de Brandemburgo), vocé não terá problemas andando à noite. Só fique atenta como você estivesse no Brasil. Me senti segura andando pela maioria das cidades europeas…. mais eu sempre tentei ficar em lugares onde havia pessoas. A maioria dos crimes na Europa não são violentes (não como Brasil)… tipo batedor de carteiras, e isso pode acontencer tanto de noite como de dia. Algumas vezes, a vista de uma cidade é melhor à noite que de dia e por isso vale a pena ver.
Se você tem mais duvidas, pode perguntar em seu hotel/albergue se está bem para andar pela noite ou se tem algumas areas onde você não deva ir.
Eu gostei muito de Berlim… eu recomendaria alguns “Free walking tours.” Tem em Inglês e Espanhol:
https://originalberlintours.com/tours/free-original-berlin-walking-tour/
https://www.freetoursbyfoot.com/berlin-tours/
Você pode saber mais “Free Walking Tours” nesta pagina do Rodrigo: https://foradazonadeconforto.com//que-atividades-fazer-durante-um-mochilao-ou-viagem-tradicional/
Espero que você tenha uma ótima viagem e por favor contacte me se você tiver qualquer duvida!
Mto Bom.
ja trabalhei e viajei pela Europa sozinho voluntariando por comida e dormida hahah, agora estou planejando ir para Asia.
ME diga: _ onde vc esta agora?
Parabéns inspirador sua historia.
Olá, tudo bem?
Obrigada pelo commentario…eu sempre gosto de ouvir que de alguma forma insperei alguém. Esse é exatamente o objetivo desse artigo. 🙂
Que show. Estamos terminando agora um artigo sobre voluntariar em troca de comida e acomodação. Deve estar pronto na semana que vem. Que site você achou para encontrar as vagas? Recomendamos uns 3!
Onde é que você vai na Ásia? No momento estou en Coreia do Sul ensinando Inglês. Meu contrato termina no fim de Fevereiro e depois queremos fazer uma viagem grande pela Ásia que ainda estamos planejando. Nos avise se você for para Coréia até o final de Fevereiro ou o resto da Ásia até Junho, pois podemos combinar de encontrar em algum lugar por aí.
Boa sorte com os preparativos!
Olá, estou a ponto de fazer algo similar. Claro que lerei tudo o que eu puder a respeito, mas seria ótimo poder conversar com alguém. Se possível, entre em contato.
Obrigada pelo relato!
Ola Manuela, tudo bem?
Aonde você vai para seu viagem?
Claro que podemos converser! Sempre é melhor para falar que só ler. Como você quer falar? Podemos falar aqui na area de comentarios ou eu posso te enviar um e-mail (já tenho). É possivel que eu vou demorar um pouco para te responder porque estou viajando… mais vou responder o mais rápido que posso!
Desculpe pelo meu Português… é que não é minha lingua nativa. Mais mesmo assim, podemos nos comunicar 🙂
Parabéns! Adorei o texto e acho que vou tentar fazer uma lista com esses números também, vou viajar por alguns meses para estudar inglês. Obrigada por compartilhar!
Oi Cristiene, tudo bem?
Obrigada pelo comentário! Onde você vai estudar estudar inglês?
Boa sorte com a sua viagem e os estudos 🙂