Esqui e snowboardQuando você ouve falar do Brasil, você não pensa exatamente em neve ou montanhas, certo? Bom, então imagina o quanto é difícil é para um Brasileiro trabalhar como instrutor de esportes de neve!

Mas essa introdução é mais para te incentivar no seu sonho do que te desmotivar. Se eu como Brasileiro, consegui passar algumas temporadas de inverno em maravilhosas montanhas nevadas pelo mundo ensinando aos outros como esquiar ou andar de snowboard, você também pode fazer o mesmo. Só precisa de foco, dedicação e sacrifício para economizar e poder investir em seus sonhos.

Então, talvez, a melhor maneira de começar este artigo é explicar por que eu, alguém de um país definitivamente não propício para esqui e snowboard, decidiu ser um instrutor. Se você estiver com pressa, você pode pular esta parte para encontrar os prós e contras de ser um instrutor, os passos que eu realmente tive que tomar para me tornar um, dicas sobre como encontrar emprego, bem como uma lista de várias escolas de instrutores em todo o mundo.

 

Como eu acabei me tornando instrutor de esportes de neve

 

Quando eu era mais jovem, nunca imaginei que um dia eu seria instrutor de esqui e snowboard. Essa vontade de ajudar aos outros a se divertir na neve acabou surgindo em mim por algumas razões:

 

  1. Paixão e fascinação pela neve

 

Mascote
Trabalhando de Mascote de esquis para ganhar um extra….

Quando eu era criança, eu passava as férias de verão, na maioria da vezes, na praia. Passava o dia inteiro na água, na areia ou bagunçando pela mata atlântica que ainda existe em partes do litoral paulista. Então tudo aquilo era normal para mim. Nada de especial. Muito ao contrário dos gringos que quando vêm ao Brasil se fascinam com o mar e a mata tropical.

O que não era muito comum para mim era a neve. Aquilo sim me fascinava: o branco, o frio, a paisagem, a textura de tudo.

Tive algumas poucas oportunidades quando criança de ir a lugares com neve e esquiar e fazer snowboard, o que juntava duas coisas que eu adoro: esportes e natureza. Mas eu queria mais do que cinco dias por ano. Eu queria morar em um lugar com neve e passar meus dias usufruindo da montanha assim como eu fazia na praia quando era mais jovem. Mas tinha um problema: o custo. O que me leva ao segundo motivo…

 

 

    2.  Única forma de poder bancar uma temporada inteira de inverno na montanha esquiando e fazendo snowboard

 

Esqui e snowboard
Você pode me ver?

Como vocês provavelmente já sabem, esquiar ou fazer snowboard é caro para cacete!!

E não é só o passe na estação de esqui que é caro. A não ser que você more aos pés dos Alpes Suíços, ir para uma estação de esqui é caro, a acomodação é cara, a roupa é cara, e o equipamento (próprio ou alugado) são caros. E se você gostar de luxo então, aí é quase o tipo de viagem mais cara que existe.

Mas não que seja impossível para um mochileiro ir esquiar. Eu cheguei a fazer alguns mochilões de neve (indo de estação de esqui a estação de esqui) pela América do Sul, Estados Unidos, Canada, Nova Zelândia e Europa onde gastei uma fração de uma viagem normal de neve. Fora que hoje em dia há muitas estações de esqui em países da Europa Central e Leste de fácil acesso que são muito mais baratas que as tradicionais nas Rochosas Americanas ou Alpes Europeus. Porém, eu vou contar em um outro artigo como você pode economizar ao ir fazer snowboard ou esqui (não se esqueça de se inscrever para o boletim informativo à direita ou na parte inferior da página para que você saiba quando ele for publicado!).

Voltando ao assunto, o importante é que essas mochiladas de neve me deram uma boa milhagem, “técnica” e experiência nas duas modalidades. Porém, não o suficiente para matar a minha sede de neve. E concluí que só trabalhando em uma estação de esqui eu poderia passar tempo suficiente fazendo aquilo que eu gostava. Além disso, faltava algo, o que nos leva à terceira razão que me levou a ser um instrutor.

 

   3.   Eu gosto de ajudar aos outros a aprender algo

 

Acho que isso pode ser visto nesse blog mesmo. Eu diria que 90% dos meus artigos são “como fazer algo”. Sinto prazer em ensinar alguém algo novo e ver o prazer que isso traz para pessoa. É legal ver alguém feliz porque não sabia que existia site X que te ajuda a encontrar a sua passagem aérea de uma forma mais fácil ou companhia Y que tem um seguro de viagem muito mais barato que o que você normalmente compra. O mesmo vai para esportes de neve. É muito legal ver uma pessoa que no início do dia não conseguia nem ficar de pé nos esquis e no final do dia já desce uma verdinha fazendo curvas com um mega sorriso no rosto. 

Esqui e snowboard

Porém, como vocês podem imaginar, não é fácil para um Brasileiro ser aceito como instrutor de esportes de neve, ainda mais sem acreditação alguma. Se você nasceu em um uma cidade em Utah nos Estados Unidos e passou a infância indo esquiar sempre na mesma montanha, até dá para arranjar um emprego de instrutor por lá sem nenhuma qualificação formal, só na amizade e conexões. Mas para mim isso não rolava.

Sendo assim, tive que traçar um plano de ação para chegar aos meus objetivos:

 

 

Feito tudo isso, parti para ação.

Antes de falar mais sobre cada etapa pelas quais eu passei, eu acho que eu deveria falar um pouco sobre os Prós e Contras deste estilo de vida para que você possa decidir se é isso que você quer.

Esqui e snowboard

Prós e Contras de ser um instrutor de esqui ou snowboard

 

Prós

 

 

Esqui e snowboard avalanche
Durante o curso de avalanche

 

Contras

 

Esqui e snowboard

 

Enquanto os Contras definitivamente fazem ser um instrutor parecer menos glamoroso do que as pessoas geralmente pensam que é (não é verdade com todos os trabalhos?), Eu posso dizer absolutamente, sem dúvida, que os Prós compensarão os Contras. Então, se eu ainda não te assustei, continue lendo.

 

Todas as etapas até eu realmente conseguir trabalhar como instrutor de esqui ou snowboard e realizar o meu sonho

 

 

  1. A primeira coisa que eu fiz foi passar uma temporada em uma estação de esqui na Austrália, onde eu estava morando naquele momento, trabalhando em um restaurante no topo da montanha durante o dia e em outro restaurante na base da montanha durante a noite. Meu objetivo era conhecer melhor o ambiente de trabalho em um centro de esqui para ver se realmente era aquilo que eu queria e, se fazia alguns contatos para saber mais dos passos para me tornar um instrutor (acho que na verdade, a maioria das pessoas podem pular essa fase).

Esqui e snowboard

Esqui e snowboard

  1. Desde a minha tomada de decisão para ser um instrutor, eu comecei a juntar dinheiro, pois sabia que os cursos não eram baratos. Eu já tinha um pouco economizado e guardava mais com meus diversos trabalhos na Austrália.

 

  1. Comecei a pesquisar os diferentes cursos e locais onde eu poderia adquirir as minhas qualificações. Além disso, comecei a me informar como funcionava o esquema de níveis de classificação e as diferentes associações de esporte de neve por país. O melhor site que eu encontrei que tem um bom resumo disso é o

 

Simplificando, há várias federações de esportes de neve pelo mundo com diferentes sistemas. Em geral os níveis de instrutores vão até 4, tanto para esqui, como snowboard e “esqui de telemark”. Como disse antes, sem qualificação, é difícil conseguir trabalho, mas não impossível, principalmente se você tem experiência com crianças e obviamente sabe esquiar ou fazer snowboard. Para ser honesto, com o nível 1, suas chances de conseguir um trabalho não melhoram muito mais. Quando você chega ao nível 2 tem grandes chances de arranjar um trabalho em um centro de esqui em um país onde você possa trabalhar legalmente, sem a necessidade de visto especial.

Para realmente conseguir trabalhar ao redor do mundo, onde você é tão valioso que as diferentes estações de esqui te ofereçam um contrato que te possibilite um visto de trabalho, você terá que ter no mínimo um nível 3 na respectiva organização de esqui (ou snowboard) que você está seguindo. Isso porque, normalmente, esse nível 3 te dá a qualificação internacionalmente reconhecida da International Ski Instructors Association (ISIA). Isso basicamente diz a todo o setor de esportes de neve do mundo que você é bom para cacete!! E pode ensinar em quase qualquer lugar do mundo…

Uma vez mais, eu recomendo esse site que explica extensivamente sobre cada sistema:

Bom, no meu caso, depois de muita procura, achei um curso que era accessível para mim tanto em termos econômicos como em questão de tempo e localidade. Eu acabei fazendo o CPIT (Coronet Peak Instructors Training Program) que era dado pela própria escola de esqui de Coronet Peak, uma estação de esqui perto de Queenstown, na Ilha Sul da Nova Zelândia. Eu andei pesquisando, mas não consegui encontrar mais informação sobre eles, porém, mais adiante, eu darei uma grande lista de cursos de instrutores pelo mundo.

Esqui e snowboard

 

 

  1. Primeiramente, eu fiz o curso básico de 5 semanas com a intenção de fazer o exame no final e atingir o nível 1 em snowboard. Posso dizer que foram 5 semanas incríveis, com companheiros incríveis, com instrutores incríveis, em uma montanha incrível, em uma cidade incrível (Queenstown), com festas incríveis e MUITO snowboard. Realmente nunca vou esquecer, marcou a minha vida…e me possibilitou outras experiências incríveis no futuro. Obviamente, também houve aprendizado durante o curso☺. Meu curso (e outros cursos) cobrem uma variedade de coisas com os enfoques de como melhorar suas habilidades na neve, técnicas de ensino, segurança e atendimento ao cliente.

Esqui e snowboard

  1. Mas durante o curso, eu comecei a ver como seria complicado para conseguir um emprego de instrutor em qualquer lugar do mundo com o meu passaporte Brasileiro, então eu decidi fazer mais cursos. Primeiro tive que voltar para meus estudos na Austrália por um tempo e trabalhar mais para juntar mais. Voltei para Nova Zelândia um mês depois e fiz o resto do curso para tirar o nível 2, um crossover (tipo um básico) de esqui e um especial para ensinar crianças….passei em muito do meu orçamento, mas valeu à pena. Saí da Nova Zelândia com um nível 2 em snowboard e os outros cursos que mencionei….agora era só focar em arranjar um emprego no ano seguinte durante o inverno no hemisfério sul.

Esqui e snowboard 

DICA: Ser bom esquiador ou mandar bem no snowboard é muito importante para passar nos exames, mas não é tudo. Profissionalismo, mentalidade de bom prestador de serviço e saber se comunicar para poder ensinar também são fundamentais. Posso dizer isso porque a minha técnica não é nada de especial, mas me esforcei muito para melhorar os outros requisitos.

 

 

  1. Se você quer trabalhar em uma determinada temporada, é preciso que você comece a se organizar e fazer as aplicações de trabalho nos resorts com no mínimo 6 meses de antecedência ao início da temporada. E foi o que eu fiz (na verdade eu comecei um pouco atrasado e uns 3 resorts já tinham fechado as inscrições). Eu basicamente apliquei para todos os resorts da Austrália, Nova Zelândia, Argentina e Chile…..TODOS! Mas como em toda busca de trabalho, falta de experiência, contatos e outras coisas dificultam e, para falar a verdade, eu só terminei com duas possibilidades onde talvez eu conseguisse um emprego. Um minúsculo centro de esqui na Nova Zelândia, ou uma “grande” estação de esqui na Australia, Thredbo.

O problema com essa última opção é que eu iria para a montanha sem o emprego garantido. Eles iriam fazer um dia de seleção onde somente cerca de 20% dos candidatos seriam escolhidos para depois fazer uma semana de treinamento e, se tudo desse certo, aí sim ser contratado. Além disso, eu estava aplicando para instrutor de esqui (menos concorrência), mas eu só tinha qualificações em snowboard. Foi uma aposta tentar Thredbo….que acabou dando MUITO certo. Por sinal, Thredbo é um dos poucos centros de esqui que conheço onde você pode ser contratado sem qualificação alguma. Eles te dão o treinamento necessário e durante a temporada você pode fazer os exames de qualificação. E foi isso que eu fiz, cheguei a nível 2 em esqui pela Federação Australiana, fiz um curso básico de telemark, avalanche e uma de esqui adaptado (para pessoas com deficiências físicas) que foram MUITO interessantes.

Esqui e snowboard

Esqui e snowboardEsqui e snowboard

  1. Depois de uma temporada incrível e inesquecível, tentei meu sonho máximo como instrutor de esportes de neve, dar aula na Suíça, um dos países mais extraordinários em termos de montanha para esportes de neve….na minha opinião. Cheguei a ser pré-contratado em uma escola de esqui em Zermatt (para mim, no conjunto, o melhor lugar do mundo para passar uma temporada de inverno). Cheguei a ajudar alguns outros instrutores durante as aulas, mas havia um grande problema: o meu passaporte Brasileiro. Saía muito caro para a escola me contratar e patrocinar o meu visto com o governo Suíço, além disso, haveria a chance do meu pedido de visto de trabalho ser recusado, afinal, por que a Suíça, onde está cheio de instrutores de esqui e snowboard ia dar um visto para um Brasileiro trabalhar por lá. Depois de tentar a sorte por um mês, acabei desistindo. Mas também foi uma grande experiência e a escola realmente tentou me ajudar.

Esqui e snowboardEsqui e snowboard

  1. Sabendo que teria problemas para trabalhar em outros lugares por causa do visto, foquei a minha última temporada em uma região que eu sabia que não teria problemas legais para trabalhar: América do Sul. Uma vez mais, apliquei para vários centros de inverno (e algumas escolar particulares) e acabei sendo contratado pela escola de esportes de neve de Las Leñas na Argentina. Fui o primeiro Brasileiro a ser contrato pela escola em toda a sua história (talvez algo a ver com a falta de neve no Brasil?) e posso dizer que fui incrivelmente bem recepcionado pelos Argentinos (esquece aquela rivalidade boba de futebol), eles me acolheram como irmãos e nunca vou esquecer isso. E como Brasileiro, foi extremamente fácil conseguir trabalhar legalmente na Argentina por uma temporada.
Esqui e snowboard
Sim, estamos chapando no topo da montanha
Esqui e snowboard
E com fogo….

Depois de mais uma temporada inesquecível (impressionante como os Argentinos sabem fazer festa…Fernet Cola!!), decidi me “aposentar” como instrutor de esportes de neve. Eu havia realizado o meu sonho, tido uma experiência inimaginável, conhecido as pessoas mais divertidas do mundo….mas agora era hora de seguir outros desafios e sonhos.

 

Alguma dicas gerais que posso dar se você quer seguir o mesmo caminho e se tornar um instrutor de esqui ou snowboard

 

 

Esqui e snowboard

 

Esqui e snowboard

Opções de cursos de instrutor de esqui ou snowboard pelo mundo

 

Essa é uma lista com empresas que dão o curso de instrutor pelo mundo. Você pode utilizar algumas delas e também fazer a sua própria pesquisa. Praticamente todas fornecem cursos, exames e respectivas qualificações tanto em esqui como snowboard.

DICA DE SEGUROS: Verifique com a escola ou empresa que você escolher se você necessita algum tipo de seguro especial ou se um seguro de viagem é suficiente para você. A HCC Medical é seguro de viagem mais barato do mundo, que aceita cidadãos de todo o mundo e ainda cobre esqui e snowboard em pista. Caso você vá fazer fora de pista e parque, aconselho o WorldNomads Explorer, muito accessível e que também cobre cidadãos do mundo todo. Para saber mais, verifique a minha página com 3 melhores e mais baratos seguros de viagem do mercado.

Caso alguma escola ou empresa queira ser incluída aqui ou há alguma informação errada, por favor, nos avise na área de comentários abaixo.

Um Curso de instrutor de Esqui e Snowboard específico para Brasileiros!!

ABISSEsse curso é administrado pela ABISS (Associação Brasileira de Instrutores de Ski & Snowboard).

Local: La Hoya (Argentina)

Duração: 3 semanas (17/08/2015 a 07/09/2015)! É agora em Agosto 2015, então corra!!

Mais detalhes: a carga horária é de 3 semanas. Serão 6 dias de aula por semana (com 1 dia livre), sendo 5 horas em média por dia na montanha, mais 1 hora de aula teórica no hotel. Ao final do curso, todos passarão por avaliação prática e teórica. Curso ministrado em Inglês.

Custo: 1000 dólares incluindo Aulas práticas e teóricas, monitoria, exame final e apostila.**

**Lift, transfer, hospedagem, alimentação e passagem não fazem parte do valor do curso. Itens ficam por conta dos participantes.

Quem quiser uma ajuda na logística pode comprar o pacote da SnowTravel.

Valor: a partir de 1600 dólares inclui:

– traslados de chegada e saída

– 21 noites de Hospedagem com café da manhã no Hotel Sur Sur

– Traslados ao Cerro por 20 dias

– Ski lift por 20 dias

– Valores para acomodação em apartamento duplo e triplo

Fora o valor da passagem aérea.

Benefícios: Um dos poucos cursos ministrados na América do Sul, facilitando a viagem e baixando o custo total do curso. Além disso, a ABISS ajuda com o contato entre os novos Instrutores Brasileiros certificados e possíveis centros de esqui para contratação. 

Contato e informação: ABISSOu, você pode me mandar um email para a ABISS que eles te mandam a informação completa: [email protected]

E você pode também ver esse artigo da Julianny Moraes que completou o curso no ano passado. 

 

Outras opções pelo mundo…

 

Escola: Sitco

Qualificação: Nova Zelândia

Local: Nova Zelândia

Contato e informação: https://www.sitco.co.nz

 

Escola: The Winter Sports Company

Qualificação: Nova Zelândia Canada, Britânica

Local: Canada, Itália, Nova Zelândia

Contato e informação: https://www.wintersportscompany.com

 

Escola: Alltracks

Qualificação: Canada

Local: Canada

Contato e informação: https://alltracksacademy.com

 

Escola: Rookie Academy

Qualificação: Nova Zelândia, Canada, Britânica, Americano

Local: Canada, Estados Unidos, Nova Zelândia

Contato e informação: https://www.rookieacademy.com

 

Escola: Snow Skool

Qualificação: Nova Zelândia, Canada, Britânica

Local: Nova Zelândia, Canada, França, Suíça

Contato e informação: https://www.snowskool.com

 

Escola: NonStop

Qualificação: Nova Zelândia, Canada, França

Local: Nova Zelândia, Canada, França

Contato e informação: https://www.nonstopsnow.com/

Esqui e snowboard

Escola: EA

Qualificação: Nova Zelândia, Canada, Britânica, Estados Unidos

Local: Nova Zelândia, Canada, Japão, Suíça, Estados Unidos

Contato e informação: https://www.easkiandsnowboard.com/

 

Escola: Yes Improvement

Qualificação: Canada

Local: Canada

Contato e informação: https://www.yesimprovement.com

 

Escola: Ski Instructor Academy

Qualificação: Áustria          

Local: Áustria           

Contato e informação: https://www.siaaustria.com

Escola: Peak Leaders

Qualificação: Canada, Britânica

Local: Canada, Argentina, França, Suíça,

Contato e informação: https://peakleaders.com

 

Escola: Flying Fish

Qualificação: Canada, Britânica    

Local: Canada          

Contato e informação: https://www.flyingfishonline.com

 

Escola: Base Camp

Qualificação: Britânica       

Local: Nova Zelândia, Canada, França       

Contato e informação: https://www.basecampgroup.com

 

Escola: Instructor Academy

Qualificação: Canada                     

Local: Andorra         

Contato e informação: https://www.instructor-academy.com

 

Escola: Sunshine World

Qualificação: Canada                     

Local: Polônia

Contato e informação:

 

Escola: SnoworksGAP

Qualificação: Britânica       

Local: França           

Contato e informação: https://www.snoworksgap.co.uk

Esqui e snowboard

Escola: Altitude Futures

Qualificação: Britânica       

Local: Suíça  

Contato e informação: https://www.altitude-futures.com

 

Escola: New Generation Ski and Snowboard School

Qualificação: Britânica       

Local: França, Suíça 

Contato e informação: https://www.instructorcourses.skinewgen.com

 

Escola: Snow Trainers

Qualificação: Nova Zelândia, Estados Unidos      

Local: Estados Unidos, Japão, Nova Zelândia

Contato e informação: https://www.snowtrainers.com

 

Escola: Section 8 Snowsport Institute

Qualificação: Canada                     

Local: Canada

Contato e informação: https://www.section8ski.com

 

Escola: International Academy

Qualificação: Britânica, Áustria, Canada, Nova Zelândia

Local: França, Suíça, Áustria, Canada, Nova Zelândia      

Contato e informação:

 

Escola: NothinButSnow

Qualificação: Canada         

Local: Canada

Contato e informação: https://www.nothinbutsnow.com

 

Escola: ICE

Qualificação: Britânica                   

Local: França

Contato e informação: https://www.icesi.org

Esqui e snowboard
Dá uma olhada nas caras de guaxinim pelo queimado de sol!

 

Escola: SkiForce

Qualificação: Britânica                   

Local: França

Contato e informação:

 

Escola: Warren Smith Ski Academy

Qualificação: Britânica       

Local: Suíça

Contato e informação: https://www.warrensmith-skiacademy.com

 

Escola: The Snow Centre

Qualificação: Britânica       

Local: Reino Unido

Contato e informação: https://www.thesnowcentre.com/lessons/instructor-academy

 

Escola: Inter Ski Snowsport School

Qualificação: Britânica       

Local: Itália

Contato e informação: https://www.interskisnowsportschool.co.uk

 

Escola: Canadian Rockies Academy

Qualificação: Canada         

Local: Canada

Contato e informação:

 

Escola: Ski le Gap

Qualificação: Canada         

Local: Canada

Contato e informação: https://skilegap.com

 Esqui e snowboard

Escola: OnTheMountain Pro

Qualificação: Britânica       

Local: Suíça

Contato e informação:

 

Escola: Skivo2

Qualificação: Britânica       

Local: França

Contato e informação: https://www.skivo2.co.uk

 

Escola: Gapski

Qualificação: Britânica       

Local: França

Contato e informação:

 

Escola: BASS

Qualificação: Britânica       

Local: França

Contato e informação: https://www.britishskischool.com

 

Escola: Snoworks

Qualificação: Britânica, França      

Local: França

Contato e informação: https://www.snoworks.co.uk

Esqui e snowboard
Esquenta no dormitório…

 

Uma outra boa fonte de informação somente para cursos de esqui, muito bem organizada por datas e valores, é essa página:

Bom, foi um artigo longo com um pouco da minha mini carreira de instrutor e mais algumas informações que possam te ajudar a decidir se é isso mesmo o que você quer e como começar……realmente espero que ajude alguns por aí!

Então, você quer ser um instrutor também? Ainda tem dúvidas? Ficou faltando alguma informação que eu deveria ter colocado? Dê a sua opinião, perguntas e sugestões na área de comentários abaixo.

E te desejo muito powder, sempre!!

Respostas de 26

    1. Oi Julianny. Obrigado pelo comentário e suporte. Fico feliz que você tenha gostado. Bom saber que a informação estava boa.

      Sim, sem dúvida foi uma experiência incrível. Agradeço a cada momento pela oportunidade que tive de ter essa mini carreira como instrutor.

      Qualquer dúvida, não deixe de perguntar!

      Grande abraço!

      Rodrigo

  1. Parabéns pela matéria!

    Procurei muito matérias como essa,de relatos de brasileiro dando aula de snow/ski! Morei em Queenstown também esse ano, só não comprei o sesson pass porque a estava sem fundo de investimento ahahahaha Mas teria mais algumas duvidas se você pudesse me ajudar!? Teria alguma cidade com facilidade para arrumar trabalho na estação sem ser dando aula? Porque igual você queria ter uma experiencia primeiro na estação em si antes de começar o processo para tentar dar aula. E aqui no hemisfério sul precisa ser fluente em espanhol para arrumar algo? sou fluente em inglês mas em espanhol só dou aquela enrolada.

    bem maneiro sua experiencia espero um dia conseguir ter a minha!

    Abraço

    Victor

    1. Oi Victor. Obrigado! Bom ter ajudado.

      Eu morei em Queenstown também…inesquecível!

      Olha, para falar a verdade, quase qualquer cidade do mundo onde há estação é relativamente fácil de arranjar trabalho durante a temporada de inverno. O problema não é arranjar o trabalho, mas ter um visto que te permita trabalhar legalmente. Tendo isso resolvido, fica fácil. Só duas coisas que você tem que se organizar antes:
      1) Aplicar para trabalhos uns 3 a 4 meses antes do início da temporada. Eles gostam de já ter o quadro de funcionários prontos quando a temporada começar (você até pode tentar chegar na loca no início da temporada e procurar por trampo. Talvez dê sorte, já vi isso acontecer, mas é difícil)
      2) Como a acomodação em cidades de estações durante o inverno é cara, você terá que já ter uma grana antes guardada para aguentar os primeiros meses pagando alojamento (e comida!) para depois compensar com o salário.

      Acho que não precisa ser fluente em Espanhol, mas tem que saber o suficiente para se vivar (meio portuñol). Mas ser Brasileiro pode até ser bom uma vez que tem muito Brasileiro que viaja para Argentina ou Chile durante a temporada de inverno e gostariam de lidar com um funcionário Brasileiro por lá. Então acho que as chances são grandes sim.

      Bom, espero que tenha respondido a tudo. Qualquer outra dúvida, não deixe de comentar.

      Valeu. Se você se organizar, se planejar e seguir esses planos à risca, com certeza também terá a sua experiência.

      Grande abraço!

      Rodrigo

  2. Voce tirou muita onda!! Assim como voce, sou backpacker, bolei com o artigo! irado demais, experi monstra, to procurando algum trabalho em estacao de ski p essa temporada, to buscando no workaway, tem nenhum contato nao ? Eu tenho contato na polonia, mas ja fui p la nos ultimos dois anos, quero trabalhar em outro pais agora. Valeu!!!

    1. Oi Sergio, valeu pelo comentario. Show que você gostou do artigo. A ideia é ajudar quem queira fazer o mesmo. Bom que ajudou.

      Então, normalmente eu achava os trabalhos via internet. Workway é uma muito boa. Mas você pode também ir no site de cada estação de esqui que você esteja querendo ir e ver se eles têm vagas em aberto. Aqui é uma pequena lista de todas as estações de esqui na América do Sul (bom porque vai muito turista Brasileiro que às vezes gosta de interagir com funcionários que falem Português e é fácil de trabalhar sem precisar de visto especial):
      Centros de esqui e snowboard na Argentina
      Cerro Castor (Ushuaia): https://www.cerrocastor.com
      Chapelco (San Martín de los Andes): https://www.chapelco.com
      Las Leñas (perto de Mendoza): https://www.laslenas.com/por/index.php
      Cerro Catedral (Bariloche): https://web.archive.org/web/20160526144508/http://www.catedralaltapatagonia.com/invierno/
      Cerro Bayo: https://www.cerrobayo.com.ar
      Centros de esqui e snowboard no Chile
      Portillo: https://www.skiportillo.com/?lang=pt
      Pucon: https://www.skipucon.cl
      Termas de Chillan: https://web.archive.org/web/20160129125709/http://www.nevadosdechillan.com:80/prueba/
      Farellones: https://www.farelloneschile.cl
      Valle Nevado: https://www.vallenevado.com/pt/
      La Parva: https://www.laparva.cl
      El Colorado: https://www.elcolorado.cl
      Antillanca: https://vive.antillanca.cl

      A outra opção é ir na cara dura direto nos centros de inverno e ir perguntando nas lojas, hotéis, restaurantes e tudo mais se eles têm vagas abertas para trabalho. O problema neste caso é que você vai precisar investir uma grana no começo (transporte e acomodação na estação) mas muitas vezes dá certo.

      Polônia é show! Era Zakopane?

      Bom, espero que tenha ajudado. Qualquer outra ajuda é só entrar em contato novamente.

      Grande abraço e boa sorte!

  3. Oi Rodrigo tudo bem? Gostei muuuito do seu artigo e me inspirou muito a buscar o que gosto de verdade! Ultimamente tenho mandado vários emais para estaçoes de ski na Argentina e no Chile, mas não tenho tido muitas respostas. O fato de eu não falar espanhol fluente seria prejudicial para a contratação? E você saberia dizer qual a época que eles costumam começar a contratar? Estou muito ansiosa e queria isso para ontem já!
    Obrigada pela atençao

    1. Oi Julia, tudo bem. Que ‘otimo que voce gostou do artigo e que ele tenha te inspirado. Eu te entendo totalmente quando diz que quer realizar os seus sonhos o mais rapido possivel. Mas as vezes, se preparando mais, voce pode conseguir em um futuro proximo. Acho que pelo menos ter um Espanhos intermediario e’ importante. Eu tive que fazer uma entrevista em Espanhol via Skype para o trabalho em Las Lenas. A melhor epoca e’ agora mesmo. De Fevereiro, Marco ate Abril, Maio.

      Nao se esqueca de mandar para as escolas particulares pequenas. Ha’ muitas em Bariloche.

      Desculpe a demora, mas estou viajando no momento.

      Boa sorte! E me avisa se tiver mais alguma duvida….

  4. Artigo irado cara, sabe me dizer me recomendar alguma outra escola que tenha curso para instrutor entre Argentina ou Chile ?? Abraço

    1. Oi Átila, beleza? Show que você gostou do artigo! Desculpa a demora mas estava viajando e sem muita internet.

      Então, quando eu estava trabalhando em Las Leñas havia vários Argentinos que estavam fazendo curso de instrutores por lá. O curso não era ministrado pela escola de Las Leñas mas usava as suas instalações. E depois os alunos tinham trabalho quase garantido por lá. Basicamente o que eu faria seria contatar todas as escolas de esqui e snowboard do Chile e Argentina e perguntar se eles oferecem cursos de instrutores. Há também aquele curso ministrado por Brasileiros que está mencionado no artigo.

      Espero que tenha ajudado. Qualquer outra dúvida é só voltar a entrar em contato.

      Grande abraço!

    1. Oi Rodrigo, tudo tranquilo?

      Que legal, então você quer trabalhar no Chile. Show de bola. Vai se divertir muito.

      Para conseguir o emprego eu basicamente contactaria TODOS os centros de esqui no Chile que estão na lista acima e enviaria o seu currículo para cada um deles. Se não responderem, eu compraria créditos no Skype para entrar em contato com cada um deles para ver se há vagas.

      Mas para dizer a verdade, agora já está meio tarde para a temporada de 2016. Então seria melhor começar em Janeiro de 2017 para a temporada de inverno no hemisfério sul de 2017. Como última opção, é meio loucura, mas você poderia ir para o Chile sem trabalho e tentar em vários lugares pessoalmente quando chegar por lá. Difícil mas não impossível.

      Qualquer outra dúvida, é só falar!

      Boa sorte!

    1. Oi Julia, tudo bem? Obrigado pelo comentário e pergunta!

      Para falar a verdade, não seria um problema de nacionalidade, mas sim de empresas privadas que só focam no lucro, pois isso pode acontecer em quase qualquer escola de esqui e snowboard do mundo. Elas são empresas e precisam de lucro (o que não necessariamente seja algo ruim), mas se para isso eles têm que explorar os seus funcionários, aí perde um pouco da razão de ser. E para nós, perde-se o prazer que é estar na montanha fazendo algo que se gosta. Em alguns países haverá leis proibindo jornadas excessivas de trabalho e falta de folga. Mas em alguns outros as coisas são mais “bagunçadas.”

      O que eu posso dizer é que é melhor ficar um pouco de olho nas escolas aqui da América do Sul (Argentina e Chile), pois pode ter mais chance de isso ocorrer. Mas nada específico à nacionalidade, mas sim a empresas instaladas em específicos países onde a legislação trabalhista não proteje tanto o trabalhador. Em geral, fui sempre bem tratado por todas as nacionalidades. 🙂

      Me avisa caso tenha alguma outra pergunta e se estiver pensando em seguir essa carreira, boa sorte!!

      Rodrigo

  5. Rodrigo estava vendo seu artigo adoramos, na vdd estavamos olhando as 5 cidades que pagam para morarmos,nao sei se vc ja viu? vc acha que compensa ou que vale a pena pra quem quer ir pra estudar?

    1. Oi Cleide, tudo bem? Desculpe a demora em responder mas eu estava em épocas de prova!

      Que legal que vocês gostaram do artigo. Nossa, na verdade eu não conhecia essas cidades. Tem como você mandar o link para darmos uma olhada? Acho que em princípio, valeria à pena, mas precisa ver o quão complicado é o tramite de imigração e o tempo mínimo de permanência.

      Se quiser outras 10 opções para morar no exterior, pode dar uma olhada nesse artigo aqui: https://foradazonadeconforto.com//como-viver-no-exterior/

      Qualquer outra dúvida, é só falar. Boa sorte em sua busca!

  6. EI cara!
    conhecí hj o seu site e de cara ví que era o que procurava. Tenho 35 anos e trabalho como trader em ivestimentos(algo que consigo fazer em qq lugar, mas que pode dificultar um possível envio de dinheiro já que ganho em reais e pode ocorrer de tem um mês ruim…). Planejo no próximo ano tomar essa mesma iniciativa de morar pelo mundo.Bom, lí sobre a sua sugestão de curso para ser instrutor de esqui e snowboard na Argentina e me pareceu algo interessantes para os meses ruins nos investimentos. Pela sua experiência, esse curso seria suficiente para que eu consiga trabalho nas estações de esqui pelo mundo ou teriam um certo preconceito por ser algo brasileiro?
    Qual seria um preço bom, ou melhor, quanto vc gastou para fazer tudo?
    E algumas curiosidades, qual a sua idade? Vc fala que estudou na Australia, esse foi o gatilho das suas viagens pelo mundo? Vc começou do nada chegando em algum país quando começou?

    1. Oi Mário, desculpe a super demora, mas eu estou migrando o site para um outro servidor e deu bastante trabalho.

      Obrigado pelo testemunho!

      Certo. Realmente fazer cursos de instrutor de esqui e snowboard é relativamente caro. Faz muito tempo que eu fiz mas o de snowboard acho que saiu uns 4 mil dólares na Nova Zelândia. O de esqui, como eu já estava trabalhando de instrutor, saiu de graça. Só tive que pagar pelos exames práticos.

      Para conseguir concorrer a emprego, acho que você precisa de no mínimo um nível II. E para “garantir” um emprego, aí no mínimo um nível III (que demora anos e precisa obrigatoriamente de experiência de trabalho na área).

      E para falar a verdade, não se ganha muito dinheiro sendo instrutor não. É mais pela experiência mesmo, festas, e possibilidade de viver na montanha fazendo esqui ou snowboard a um baixo custo.

      Também sempre rola um pouco de preconceito com Brasileiro dando aula de esportes de neve, se bem que eu não posso apontar nenhum exemplo específico com relação a mim (tirando algumas panelinhas que se formavam entre outros países).

      Austrália, mais ou menos. Eu primeiro saí para mochilar pela Europa. Depois passei um tempo nos Estados Unidos trabalhando em albergue em troca de estadia. Depois mais 4 meses no Chile aprendendo Espanhol. Mas realmente foi na Austrália como estudante que eu mudei de vida definitivamente. Fiquei quase 4 anos por lá estudando, trabalhando e curtindo MUITO!!!

      A Austraália era a minha base e de lá eu ia viajar e fazer outras coisas em outros países como os cursos na Nova Zelândia, Divemaster na Tailândia e mochilando por toda região também.

      Depois mochilei mais pela Europa, fiquei 2 meses na Suíça em Zermatt, depois mais 4 na Argentina trabalhando. Mais 6 nos EUA com a minha namorada que é Americana. Mais 1 ano na Suécia fazendo faculdade. Mais 1 ano na Coreia do Sul fazendo intercâmbio da faculdade na Suécia. 6 meses mochilando pela Ásia. Mais 1 ano nos EUA em outro intercâmbio e finalmente daqui 1 semana vou para Suécia começar o meu mestrado…..canseira toda essa mudança mas eu adoro! 🙂

      Tudo isso leva muita organização e planejamento. Mas você trabalha com investimentos, então já deve ter essas qualidades. E não pensa na idade não. Nunca é tarde para começar a explorar o mundo. Pois se você não fizer agora, vai acabar se arrependendo depois.

      Uma vez mais, desculpe a demora e se tiver ainda alguma pergunta, é só falar!

      Boa sorte em suas novas empreitadas! 🙂

  7. Li seu texto e achei fenômenal. Sou apaixonado pelo esporte e gostaria de passar uma temporada trabalhando em uma estação para ter as vantagens de ter o passe de snow e viver mais intensamente essa experiencia. Como meus planos são somente por uma temporada, não quero investir para ser um instrutor, pegaria qualquer trabalho na estação. Também tenho uma vantagem que tenho passaporte Frânces que deve ajudar bastante. Você indicaria alguma maneira pra eu ir atrás desses trabalhos em alguma estação na europa?

    Grande abraço

    1. Oi Rafael, tudo bem? Desculpe a demora em responder mas a vida anda agitada!

      Que show que você gostou do artigo! Putz, então estamos na mesma. Adoro a neve também!

      Então acho que nesse caso você tem duas alternativas:

      1) Durante as suas férias de faculdade no Brasil, fazer um programa de trabalho de férias nos Estados Unidos com um visto J-1 e trabalhar em uma estação de esqui por lá. Conheci muitos Brasileiros que faziam isso. Você pode trabalhar em qualquer parte da estação (restaurantes, operador de lift, e até mesmo instrutor de crianças se você já sabe fazer ski ou snowboard).Nesse caso, você tem o passe incluso.

      2) Com o visto Frances, você pode literalmente entrar no site de qualquer estação de esqui na Europa e aplicar para ser operador de lift (acho que é a posição que dá mais chances de esquiar ou fazer snowboard durante o trabalho). Obviamente o importante é falar a língua local do lugar onde você estiver indo trabalhar. Se for contratado direto pela estação de esqui, você também tem o passe.

      Se fala Espanhol – estações na Espanha e Andorra. Francês – toda a estações da França (Alpes e Pirineus) e Suíça. Alemão – Alemanha, Suíça e Áustria. E por aí vai.

      A outra opção é ir meio na louca para uma região onde há muitas estações de esqui (Altos Alpes Franceses e Suíços) e ir perguntando em hotéis e restaurantes se eles não precisam de trabalho de última hora. Vi gente arranjando trabalho assim também. Só lembrando que pode ser difícil e caro de arranjar acomodação de última hora….e provavelmente você terá que comprar o passe sozinho.

      E finalmente, cuidado com o trabalho que você vai pegar. Eles têm a tendência de tentar de escravizar e te botar para trabalhar que nem um doido. Tente achar um que te garanta ao menos 2 dias por semana livres para você ir para a neve!

      É isso. Se ficou algum outra dúvida, é só comentar aqui que te respondo com certeza! (vou tentar ser mais rápido dessa vez 😉 )

      Grande abraço e boa sorte!

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