4 Coisas Para Saber Antes de Visitar o Parque Estadual de Vila Velha
Last Updated on by Rodrigo Souza
O Parque Estadual de Vila Velha fica localizado há 20km do centro da cidade de Ponta Grossa, à qual pertence. Ponta Grossa fica distante 115km de Curitiba, capital do Paraná. Existem várias excursões de dia inteiro saindo de Curitiba para visitar o parque.
Nós decidimos incluí-lo em nosso roteiro de carro até Foz do Iguaçu. Nossa intensão era que nossos filhos conhecessem Vila Velha, pois eu e meu marido já havíamos ido outras vezes no passado. A revitalização, que ocorreu entre 2002 e 2004, mudou completamente a forma como se visita o parque. Agora as visitas são orientadas e há uma trilha a seguir, não sendo mais possível caminhar entre as formações como se fazia anteriormente. Tudo em prol da preservação.
As formações rochosas se estendem por uma área de 18km² e lembram um cidade medieval, com torres, muralhas e castelos, originando assim o nome de Vila Velha.
1. Qual a composição do Parque Estadual de Vila Velha?
- Arenitos, que são as formações rochosas;
- Furnas, que são poços de desabamento, ou seja, crateras de formato circular e paredes verticais;
- Lagoa Dourada, que é uma furna em estado terminal, pois está quase totalmente preenchida por sedimentos.
2. Quanto são os passeios dentro do Parque Estadual de Vila Velha?
Na bilheteria do parque você tem a possibilidade de optar por três passeios:
- Completo – incluindo os arenitos, as furnas e a Lagoa Dourada. (R$ 18,00)
- Furnas e Lagoa Dourada. (R$ 8,00)
- Somente os arenitos. (R$ 10,00)
Obs.: Eles aceitam cartão de crédito, mas quando estivemos lá o sistema não estava funcionando, então esteja preparado. No local existe uma pequena lanchonete, mas não aceita cartão de crédito.
O parque não tem siteoficial, apenas uma página no site da Prefeitura de Ponta Grossa, onde você pode encontrar algumas informações e confirmar os valores.
Lamentavelmente não pudemos fazer o passeio completo, pois devido as chuvas recentes naquela região, a Lagoa Dourada havia transbordado e o passeio estava cancelado. Havia a possibilidade fazer apenas as furnas, porém somente no último horário e não quisemos aguardar.
3. Como funciona o Parque?
Para fazer os passeios você deixa seus carro no estacionamento do parque (grátis), compra seus ingressos na bilheteria e embarca nos ônibus para cada destino conforme a disponibilidade.
No caso dos arenitos, um ônibus parte a cada 15 minutos e leva os turistas até o início da trilha. Já para as Furnas e Lagoa Dourada o ônibus parte apenas em três horários (11h, 13h e 15h). Se você deseja fazer o passeio completo, procure chegar cedo, para não correr o risco de não conseguir lugar.
No início da trilha você é recebido por um monitor que dá uma pequena explanação sobre o parque. Pelo que entendi isso acontece apenas na alta temporada quando o volume de visitantes é muito grande. Mas no resto do ano ele acompanha todo o trajeto e dá uma pequena aula de geologia.
A trilha é dividida em duas partes, a primeira segue pelo lado esquerdo dos arenitos e vai até o ponto principal que é a “taça”. De lá você pode decidir se continua na trilha que entra um pouco na mata ou pega o ônibus de retorno para a entrada do parque. Como eu e meu marido já havíamos feito a trilha completa no passado e as crianças não quiseram encarar a segunda parte, tomamos o ônibus e retornamos. Mas posso dizer que a trilha é bem interessante e vale a pena seguir.
4. Como funciona a formação rochosa do Parque Estadual de Vila Velha?
A formação dessas rochas datam de 300 milhões de anos atrás. No Período Carbonífero, quando naquela região havia a presença de geleiras, rios e lagos. As areias depositadas pelo derretimento do gelo e consolidadas com o passar do tempo constituem a formação do Arenito Vila Velha.
A forma das esculturas naturais derivam da ação das chuvas, da energia solar e da alteração da temperatura sobre as rochas. O desgaste maior é na parte inferior das rochas. O que pode ser visto claramente na “Taça”, símbolo do parque e também da cidade de Ponta Grossa.
O Parque Estadual de Vila Velha foi tombado pelo Departamento do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado do Paraná em 1966 e a responsabilidade administrativa é do IAP (Instituto Ambiental do Paraná).
Fizemos este passeio numa parada relativamente rápida, pois ainda queríamos visitar o Parque Histórico de Carambeí. Depois pernoitamos em Guarapuava, para seguir no outro dia até Foz do Iguaçu, nosso destino final. Contudo, você pode fazer com mais calma e aproveitar cada detalhe desse parque sensacional e completamente único.
O melhor ponto de partida para conhecer o Parque Estadual de Vila Velha é a capital do estado, então não deixe de ler as dicas de passeios gratuitos em Curitiba que a Hebe do blog Vamos Viajar pra Onde Agora juntou em um lindo post.
Espero ter relatado aqui as informações básicas para quem deseja fazer este passeio. Se você achou interessante, por favor compartilhe este post com seus amigos. Não existe muito material publicado e como eu disse acima, o Parque Estadual de Vila Velha não possui site, mas merece ser conhecido.
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Edson Amorina Jr
18/04/2017 @ 7:42 am
Que post legal, não conhecia o passeio pelo parque. Na minha próxima volta ao Brasil, pretendo visitar amigos no Sul e valeu pela dica para incluir no roteiro . 🙂
Zudi Dadalt
19/04/2017 @ 7:49 pm
Obrigada Edson.
Fernanda
17/04/2017 @ 4:51 pm
Que incríveis essas rochas em formato de taça! Nunca tinha visto esse tipo de formação rochosa.
Muito legal saber que o parque oferece toda essa estrutura para os visitantes. Imagino que ter que seguir uma trilha delimitada não deva ser tão legal quanto ter liberdade total para explorar o parque, mas fico feliz de ver que estão tomando medidas para conservar a natureza 🙂
Muito legal o passeio, com certeza farei quando estiver no Paraná.
Zudi Dadalt
19/04/2017 @ 7:50 pm
Imagino que você vai curtir Fernanda. Obrigada pelo comentário. Abraços.
Ana Clara Flores
16/04/2017 @ 4:56 pm
fiquei bem impressionada com este parque! obrigada por nos mostrar! Adorei! Parece um parque bem arrumadinho!
Zudi Dadalt
16/04/2017 @ 5:45 pm
É sim Ana, bem arrumadinho, como tudo no Paraná. Abraços.
KEUL FORTES
15/04/2017 @ 4:57 pm
Que bacana! Uma excelente opção para turistar no Paraná. Adorei!
Zudi Dadalt
15/04/2017 @ 6:30 pm
É sim uma ótima opção e não vai te decepcionar. Abraços.
Francine
15/04/2017 @ 1:38 pm
Não vou nem dizer quantos anos faz que visitei esse local, porque entregar minha idade fácil fácil.Mas lembro que voltei encantada.
Está na hora de levar o meu pequeno para conhecer.
Adorei o post.
Zudi Dadalt
15/04/2017 @ 6:29 pm
Francine, sei bem como é esse negócio do tempo. Eu mesma fazia muito tempo que não visitava o parque e tomei um baita susto com as mudanças por lá. Contudo o encanto é o mesmo. Abraços.
Klécia Cassemiro
15/04/2017 @ 12:20 pm
O Paraná não cansa de me encantar. Como tenho família no estado, acabo visitando muito. Mas esse parque ainda não tinha entrado na minha programação. Agora já vi que preciso ajustar isso urgentemente! 🙂
Zudi Dadalt
15/04/2017 @ 6:27 pm
Aposto que você vai gostar Klécia. Abraços.
Juli Tomo
14/04/2017 @ 5:40 pm
Adorei teu post!
Jà tinha ouvido falar dele, mas não tinha ideia de onde e como era!
E este lugar é muito bonito e interessante! Pena que vocês não conseguiram fazer o passeio completo! Fiquei curiosa!
Mas gostei de saber que restringiram o caminho! Infelizmente o ser humano precisa ser limitado para que a natureza seja conservada!
Zudi Dadalt
15/04/2017 @ 6:26 pm
Juli, quando tiver a oportunidade, não deixe de conhecer. Abraços.
Expanda Fronteiras
14/04/2017 @ 1:32 pm
Muito legal, Zudi, desconhecia a existência desse parque. Quando nós levarmos o João pedro a Foz, será legal visitar o parque e tentar descobrir objetos olhando essas formações. Parabéns pelo relato!
Zudi Dadalt
15/04/2017 @ 6:26 pm
Tenho certeza que ele vai adorar. Eu fiquei encantada quando fui lá quando era criança. Obrigada, abraços.
Michela Borges Nunes
13/04/2017 @ 4:59 pm
Ah, que legal ler este post! Faz tanto tempo que fomos lá que amei ler e ver as fotos e, assim, relembrar tudo aquilo que é lindo demais! Abraço.
Zudi Dadalt
15/04/2017 @ 6:24 pm
Boas memórias Michela. Abraço.